segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O público e sua participação no Rock In Rio


Aumenta que isso aí é Rock In Rio




Além do comentado show do Red Hot Chili Peppers e do consagrado dia do metal, para mim os primeiros dias desta edição do Rock In Rio já ficaram marcados pelo que posso chamar de inusitado.

Vou começar mesmo pelo Júlio de Sorocaba. Não por ele ter sido o “namorado brasileiro” da Katy Perry, durante a apresentação da musa pop, mas pela consequência de tal fato. Gente, o cara pulou de quase 300 para mais de 20 mil seguidores no twitter, em menos de 24 horas. Mas, o que será que esses novos seguidores esperam?

A mesma pergunta serve para aqueles que encararam cerca de 2 horas de fila para se consultar com uma cartomante. De acordo com uma repórter do jornal O Globo, havia até adolescente com lágrimas após a resposta das “cartas” que, pelo visto, parece não ter sido boa. Resposta boa teve um trio (???) que fez exame para saber se tinha AIDS e saiu comemorando o resultado. Mas, como comentou Arnaldo Bloch, imaginem se o resultado fosse positivo!

Outro fato curioso é que choveu no primeiro dia do evento simplesmente porque a equipe do Cacique Cobra Coral não conseguiu entrar na Cidade do Rock por não ter credenciamento. Roberto Medina contratou o cacique para não ter chuva durante o evento.

Em tempo. Acompanhar a coluna do Arnaldo Bloch é muito divertido. Continua o mesmo ranzinza gente boa de sempre, e também muito coerente.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia Mundial Sem Carro

Motoristas cariocas adoram engarrafamentos



A iniciativa de se criar o Dia Mundial Sem Carro até que é boa, sendo que no dia seguinte parece que nada aconteceu, com tudo voltando ao ritmo normal. A verdade é que pouquíssimas pessoas querem deixar o carro nas garagens para encarar um ônibus, metrô ou trem.

Está certo que nosso sistema de transporte público está ruim, mas não acreditar em sua melhoria também é um exagero da população motorizada. Para se ter uma idéia, os BRTs estão saindo do papel e vão oferecer agilidade, conforto (com direito a TV e ar-condicionado) e um pouco mais de segurança aos usuários, em relação aos ônibus comuns.

Como os corredores são exclusivos, acredito que a velocidade média dos ônibus poderá atingir a 80 km/h em parte do trajeto, o que será bem maior do que a registrada em alguns lugares como a Av Rio Branco, onde na hora do rush a velocidade é de penas de 14 km/h.

Mas, mesmo com essas vantagens, 66% dos proprietários de carros não estão dispostos a trocar o modo de locomoção, de acordo com uma pesquisa da Coppe/UFRJ. Eles preferem ficar parados nos engarrafamentos diários do que usar um ônibus que vai circular por um dos BRTs.

E aí, como é que fica? Ou não fica...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A volta do Rock in Rio

Como voltar bem do Rock In Rio?


 Ou será melhor ficar por lá????


Bem,

Pelo que entendi, quem comprou o bilhete especial Rio Card Rock in Rio, de R$ 35,00, soltará do ônibus a uma distância de 250 metros. Já quem não conseguir comprar, descerá do ônibus de uma das linhas convencionais ou de outro meio de transporte, e terá que percorrer 1,5 km (ufa!).

OK. Para chegar, todos estão empolgados e na maior adrenalina para assistir os shows dos astros. Mas, e na volta quando a maioria esmagadora estiver exausta? Isso, sem falar na galera que estiver chapadona. Haverá disposição para andar 1,5 km depois da maratona de shows e biritas???